Segundo a TV Globo apurou, além de revelarem o pagamento ilegal das despesas, o executivo Flávio Barra e o presidente afastado da Andrade Gutierrez Otávio de Azevedo revelaram aos procuradores que a empreiteira simulou contratos com a agência de comunicação Pepper, que atuou na primeira campanha de Dilma ao Palácio do Planalto. O coordenador financeiro da campanha de Dilma em 2010, José De Filippi Jr., disse que os serviços prestados pela Pepper à campanha "foram regularmente contabilizados nas prestações de contas aprovadas pelo TSE" (leia mais abaixo outras informações sobre a versão da campanha). Flávio Barra e Otávio de Azevedo chegaram a ser presos pela Lava Jato, mas passaram a cumprir regime domiciliar depois que fecharam os acordos de delação premiada com o Ministério Público. De acordo com os delatores, o valor do pagamento com caixa 2 chegou a R$ 6 milhões. Em 2010, a campanha de Dilma registrou em sua prestação de contas que havia recebido R$ 5,1 milhões da Andrade Gutierrez.