Costumava observar aquele casal da minha janela, todo fim de tarde. Ele era despreocupado, e sempre costumava falar pelos cotovelos. Ela, observadora, gostava que ele sentasse ao lado e compreendesse seu silêncio. Acabei chegando a conclusão, que ambos descobriram que o amor independe de palavras, da frequência do som, ou sequer da ausência dele.