a lealdade, e preservar a harmonia e a paz.


SUBMITTED BY: shopnuvem

DATE: July 16, 2017, 7:35 p.m.

UPDATED: July 23, 2017, 10:03 p.m.

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HITS: 3696

  1. Por que foi permitido o pecado? 11
  2. vozes, o espírito do mal pareceu subjugado; indizível amor fazia
  3. fremir todo o seu ser; em concerto com os adoradores destituídos de
  4. pecado, expandia-se-lhe a alma em amor para com o Pai e o Filho.
  5. De novo, porém, achou-se repleto de orgulho por sua própria glória.
  6. Voltou-lhe o desejo de supremacia, e uma vez mais condescendeu
  7. com a inveja de Cristo. As altas honras conferidas a Lúcifer não
  8. eram apreciadas como um dom especial de Deus, e, portanto, não
  9. provocavam gratidão para com o seu Criador. Ele se gloriava em
  10. seu brilho e exaltação, e almejava ser igual a Deus. Era amado e
  11. reverenciado pelo exército celestial, anjos se deleitavam em executar
  12. suas ordens, e estava ele revestido de sabedoria e glória mais do que
  13. todos eles. Contudo, o Filho de Deus era mais exaltado do que ele,
  14. sendo um em poder e autoridade com o Pai. Partilhava dos conselhos
  15. do Pai, enquanto Lúcifer não penetrava assim nos propósitos
  16. de Deus. “Por que”, perguntava este poderoso anjo, “deveria Cristo
  17. ter a primazia? Por que é Ele mais honrado do que Lúcifer?”
  18. Deixando seu lugar na presença imediata do Pai, Lúcifer saiu a
  19. difundir o espírito de descontentamento entre os anjos. Ele agia em
  20. misterioso segredo, e durante algum tempo escondeu seu propósito
  21. real sob uma aparência de reverência para com Deus. Começou
  22. a insinuar dúvidas com respeito às leis que governavam os seres
  23. celestiais, dando a entender que, conquanto pudessem as leis ser
  24. necessárias para os habitantes dos mundos, não necessitavam de
  25. tais restrições os anjos, mais elevados por natureza, pois que sua
  26. sabedoria era um guia suficiente. Não eram eles seres que pudessem
  27. acarretar desonra a Deus; todos os seus pensamentos eram santos;
  28. não havia para eles maior possibilidade de errar do que para o próprio
  29. Deus. A exaltação do Filho de Deus à igualdade com o Pai, foi
  30. representada como sendo uma injustiça a Lúcifer, o qual, pretendiase,
  31. tinha também direito à reverência e à honra. Se este príncipe
  32. dos anjos pudesse tão-somente alcançar a sua verdadeira e elevada
  33. posição, grande bem resultaria para todo o exército do Céu; pois era
  34. seu objetivo conseguir liberdade para todos. Agora, porém, mesmo
  35. a liberdade que eles até ali haviam desfrutado, tinha chegado a
  36. seu fim; pois lhes havia sido designado um Governador absoluto, e
  37. todos deveriam prestar homenagem à Sua autoridade. Tais foram os
  38. erros sutis que por meio dos ardis de Lúcifer estavam a propagar-se
  39. rapidamente nos lugares celestiais.
  40. 12 Patriarcas e Profetas
  41. Não tinha havido mudança alguma na posição ou autoridade de
  42. Cristo. A inveja e falsa representação de Lúcifer, bem como sua pretensão
  43. à igualdade com Cristo, tornaram necessária uma declaração
  44. [12] a respeito da verdadeira posição do Filho de Deus; mas esta havia
  45. sido a mesma desde o princípio. Muitos dos anjos, contudo, ficaram
  46. cegos pelos enganos de Lúcifer.
  47. Tirando vantagem da amável e leal confiança nele depositada
  48. pelos seres santos que estavam sob suas ordens, com tal arte infiltrara
  49. em suas mentes a sua própria desconfiança e descontentamento
  50. que sua participação não foi percebida. Lúcifer havia apresentado
  51. os propósitos de Deus sob uma luz falsa, interpretando-os mal e
  52. torcendo-os, de modo a incitar a dissensão e descontentamento. Astuciosamente
  53. levou os ouvintes a dar expressão aos seus sentimentos;
  54. então eram tais expressões repetidas por ele quando isto servisse
  55. aos seus intuitos, como prova de que os anjos não estavam completamente
  56. de acordo com o governo de Deus. Ao mesmo tempo em
  57. que, de sua parte, pretendia uma perfeita fidelidade para com Deus,
  58. insistia que modificações na ordem e leis do Céu eram necessárias
  59. para a estabilidade do governo divino. Assim, enquanto trabalhava
  60. para provocar oposição à lei de Deus, e infiltrar seu próprio descontentamento
  61. na mente dos anjos sob seu mando, ostensivamente
  62. estava ele procurando remover o descontentamento e reconciliar
  63. anjos desafetos com a ordem do Céu. Ao mesmo tempo em que
  64. secretamente fomentava a discórdia e a rebelião, com uma astúcia
  65. consumada fazia parecer como se fosse seu único intuito promover
  66. a lealdade, e preservar a harmonia e a paz.
  67. O espírito de descontentamento que assim s

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